Revendo antigas amizades

Ontem, depois de um dia cinzento, resolvi passear pelas páginas do orkut e que surpresa...encontrei minhas amigas da época do magistério (Ah!! Tia Mon!!!! Que alegria!!)...formandas 92 do Colégio Nossa Senhora da Salette!!!! Gente,que emoção!!! Nunca pensei que rever essas meninas fosse mexer tanto comigo!!

Descobri que tomamos rumos diferentes mas que estavamos ali...umas mais perto, outras mais longe, mais todas com vontade de se reencontrar!!
Da noite para o dia já havia adicionado mais 12 amigas...todas festejando com alegria por termos nos encontrado!!!!

"Durante toda minha vida, muitas pessoas passaram por mim, dia após dia

Mas somente algumas dessas pessoas,ficarão para sempre em minha memória.

Essas pessoas são ditas amigas, e as levarei para sempre em meu coração,

às vezes pelo simples fato de terem cruzado meu caminho,

às vezes pelo simples fato de terem dito uma única palavra de conforto quando eu precisei.

Às vezes por ter me dado um minuto de sua atenção,e me ouvido falar

de minhas angústias, medos, vitórias, derrotas...

Às vezes por terem confiado em mim,

e me contado também seus problemas,angústias, vitórias, derrotas...

Isso é ser amigo: é ouvir, é confiar, é amar.

E amigos de verdade, ficam para sempre em nossos corações,

assim como as pegadas na alma,

que são indestrutíveis."

As minhas amigas de escola, deixaram muitas marcas em minha vida e eu quero lembrá-las sempre e tê-las por perto ainda por muito tempo,pois recordar é viver e reviver momentos tão bons de nossas vidas só me fazem bem!!!!

(Fotos da festinha de despedida de Deline em 1990)

P.S. (Estes salgadinhos foi minha mãe quem fez!rsrsr)

Quando o dia amanhece cinza, bate uma nostalgia inexplicável e junto a ela vem a tristeza das coisas mal resolvidas ou por resolver...
Li esta poesia e ela me pareceu conveniete para o momento...

Eu Escrevi um Poema Triste

Eu escrevi um poema triste E belo,

apenas da sua tristeza.

Não vem de ti essa tristeza

Mas das mudanças do Tempo,

Que ora nos traz esperanças

Ora nos dá incerteza...

Nem importa, ao velho Tempo,

Que sejas fiel ou infiel...

Eu fico, junto à correnteza,

Olhando as horas tão breves...

E das cartas que me escreves

Faço barcos de papel!

Mario Quintana

PALMEIRAS - CHAPADA DIAMANTINA

Velho é o mundo!!!

No último dia 09 de fevereiro, a família Queiroz, comemorou os 99º aniversário de Sr. João Queiroz. Quanta alegria!! Poder estar ao lado de uma pessoa com Vovô João é um privilégio, já que ele tem muito a nos ensinar...

Garimpeiro na juventude, criou uma família a qual até hj, apesar da idade o tem como porto segurocomo símbolo de luta e vitórias!!

Ele que sempre comparou a família com o seu trabalho, dizendo que Vovó França, sua esposa, era o diamante encontrado em sua bateia e seus fillhos, as pepitas que ele junto a sua companheira,ajudaram a lapidar.

A família comemora e nesta data distribuem um texto maravilhoso de D. Helder Câmara

Envelhecer

Agora que a velhice começa,preciso aprender com o vinho a melhorar envelhecendo e sobretudo escapar do perigo terrível de, envelhecendo, virar vinagre.

É tão importantesaber envelhecer! Saber descobrir o encanto de cada idade. Sem, dúvida, há limitações que a velhice traz.Mas feliz de quem envelhece como frutas que amadurecem sem travo...

Feliz de quem envelhece por fora,conservando-se em compreensão para com tudo e para com todos, caminhando, sempre mais no amor de Deus e no amor ao próximo.

Quem conserva acesa a sua chama, quem mantém entusiasmo pelo que faz, quem sente razões para viver,pode ter o rosto cheio de rugas e a cabeça toda branca, é jovem!!

Quem não entende a vida e não descobre a razão para viver e quem não vibra, não se emploga, pode ter vinte anos,mas já envelheceu.

Qualquer que seja a sua idade, guarde esses pensamentos: O importante não é viver muito ou pouco, mas realizar na vida o plano para o qual Deus nos criou. As rosas, a rigor, vivem um dia. Mas vivem plenamente, porque realizam o destino de graça e de beleza que vêm trazer à Terra.

Se sentirem que os anos passam e a mocidade se vai, peça a Deus para si e para os que se tornam menos jovens, a graça, de envelhecendo, não azedar, não virar vinagre.

A Vovô João, o meu muito abrigada, pelo que o ele acrescenta a minha vida e a da minha família em cada dia de nossa convivência.

A Grama do Vizinho

Hj, ao abrir minha caixa de e-mail,deparei-me com este texto da Martha Medeiros,o qual achei de uma beleza e de uma verdade que não dá para falar, então trouxe para dividir com todos que ainda não conhecem

A grama do vizinho

Texto de Martha Medeiros

Ao amadurecer, descobrimos que a grama do vizinho não é mais verde coisíssima nenhuma.

Estamos todos no mesmo barco. Há no ar um certo queixume sem razões muito claras.

Converso com mulheres que estão entre os 40 e 50 anos, todas com profissão, marido, filhos, saúde, e ainda assim> elas trazem dentro delas um não-sei-o-quê perturbador, algo que as incomoda, mesmo estando tudo bem. De onde vem isso?

Anos atrás, a cantora Marina Lima compôs com o seu> irmão, o poeta Antonio Cícero, uma música que dizia: "Eu espero/ acontecimentos/ só que quando anoitece/ é festa no outro apartamento".

Passei minha adolescência com esta sensação: a de que algo muito animado estava acontecendo em algum lugar para o qual eu não tinha convite, é uma das características da juventude: considerar-se deslocado e impedido de ser feliz como os outros são, ou aparentam ser. Só que chega uma hora em que é preciso deixar de ficar tão ligada na grama do vizinho. As festas em outros apartamentos são fruto da nossa imaginação, que é infectada por falsos holofotes, falsos sorrisos e falsas notícias.

Os notáveis alardeiam muito suas vitórias, mas falam pouco das suas angústias, revelam pouco suas aflições, não dão bandeira das suas fraquezas, então fica parecendo que todos estão comemorando grandes paixões e fortunas, quando na verdade a festa lá fora não está tão animada assim. Ao amadurecer, descobrimos que a grama do vizinho não é mais verde coisíssima nenhuma. Estamos todos no mesmo barco, com motivos pra dançar pela sala e também motivos pra se refugiar no escuro, alternadamente. Só que os motivos pra se refugiar no escuro raramente são divulgados. Pra consumo externo, todos são belos, sexys, lúcidos, íntegros, ricos, sedutores.

"Nunca conheci quem tivesse levado porrada/ todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo". Fernando Pessoa também já se sentiu abafado pela perfeição alheia, e olha que na época em que ele escreveu estes versos não havia esta overdose de revistas que há hoje, vendendo um mundo de faz-de-conta. Nesta era de exaltação de celebridades - reais e inventadas - fica difícil mesmo achar que a vida da gente tem graça. Mas tem. Paz interior, amigos leais, nossas músicas, livros, fantasias, desilusões e recomeços, tudo isso vale ser incluído na nossa biografia. Ou será que é tão divertido passar dois dias na Ilha de Caras fotografando junto a todos os produtos dos patrocinadores? Compensa passar a vida comendo alface para ter o corpo que a profissão de modelo exige? Será tão gratificante ter um paparazzo na sua cola cada vez que você sai de casa? Estarão mesmo todos realizando um milhão de coisas interessantes enquanto só você está sentada no sofá pintando as unhas do> pé?> > Favor não confundir uma vida sensacional com uma vida sensacionalista.

As melhores festas acontecem dentro do nosso próprio apartamento .!!!!!!!!

Infância em 70 e 80 e adolescência nos anos 80e 90.

A melhor fase da minha vida aconteceu nas décadas de 70 e 80...

Naquela época, nós andávamos de carro sem usar cinto de segurança, air-bag ou apoio de cabeça. Íamos soltos no banco de trás fazendo aquela farra e quando os carros eram estilo, atualmente chamados " weenkend" não pestanejavámos em tomar o lugar das bagagens. E isso não era perigosos!!!!

Não havia travas de segurança nas portas dos carros, chaves nos armários de medicamentos, detergentes ou químicos domésticos..

A gente andava de bicicleta e patins pelas ruas e calçadas e não precisávamos de caneleira, joelheira, capacete e cotoveleiras e éramos embalados pelo som das "Patotinhas" (não empurre, não force, estamos de patins...)

Se sentíamos sede, bebíamos água da mangueira, não nos preocupávamos com doeças, vermes,etc...

As brincadeiras de casinha, tinham, a participação de nossos amigos, sem que isso influênciasse em sua opção sexual!

Fazíamos Arráias e/ou pipas e empinávos com os nossos amigos sem medo que o serol machucasse alguém, fazíamos carrinhos de rolimã e descíamos as calçadas mais enclinadas disputando quem era o mais veloz(nestes carrinhosos freios eram as sándalias havaianas que eram encontradas apenas em três cores)

Brincávamos na rua de Polcia e ladrão, garrafão, viúva elástico, bambolê e como era divertido!!!

O Sítio do Pica Pau amarelo era mágico!!!!

Íamos a escola pela manhã e e quando pegávamos piolho nossas mães tratavam com Neocid..nem por isso fíicávamos com complexo de inferioridade!!

Braço no gesso, dente quebrado, joelho ralado eram comuns...doia, mas na maioria das vezes merthiolate e ban-daid resolvia.

A moda era engraçada... roupas coloridas, new-have no cabelo, melissinhas, sandálias descalça, saias balonê... todo mundo ficava lindo!!!

Dançavamos quadrilha com Tia Neide e participavámos de gincanas que ela bolava, sempre com tarefas de ajuda para o hospital de Irmã Dulce, que na época estava em construção.Uma vez até arriscamos montar uma peça teatral...foi um sucesso!!

Comíamos de tudo, sem a preocupação com validade ou com tipos de açucares...até Tubaína de Tutti-frutti era gostosa!! Gostoso tb era cocada no Bar do Seu Miguel, geladinho de D Lígia, chiclete Splash...

O que sinto mais saudades desta época, era da facilidade de fazermos amizades e de podermos confiar verdadeiramente neles..os amigos daquela época, até hoje estão presentes na minha vida!!!

A turma de amigos fazia festas maravilhosas e inesquecíveis, elas ocorríam nas garagens de nossas casas e na radiola, tocavam músicas de Ritchen e temas de novelas..(noite do puck,1ª e 2ª noite do rock...) e as comidinhas que servíamos eram feitas pelas mãos de fadas de nossas mães!!!

Hoje que o tempo passou, olho para os meus filhos e sinto um aperto no coração...eles não terão a chance de viver momentos tão livres como eu meus irmãos e amigos pudemos viver!

Que saudades daquela década!!!

FILHOS!!!!!

Como descrever o que sentimos...quando nos deparamos com aquele serzinho tão pequeno e indefeso e que são capazes de nos fazer sentir coisas tão grandes!!!
Eles nos tiram do sério, nos deixam alegres com um simples olhar, nos deixam apreensivos com um pequeno tombo, nos irritam com bobagens, nos cansam com as traquinagens, nos fazem de bobos com os carinhos cheios de "segundas intenções" (eles conseguem tudo o que querem!!) e quando se cansam desta festa dormem e nos deixam loucos para acordá-los para começar tudo de novo.

O amor de filho é tão grande que simplesmente falta ar!!!

Meus filhos, minha vida!

Lendro e Isabele,

Eu amo vocês!!

Fotos!!!

Família é tudo de bom!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Estes dois lindinhos são meus avós maternos. Muito da minha história começou aqui!!!!

Meu avô eu nem conheci, Sr.Otacílio Sá Teles, fazendeiro (ou melhor proprietário de terras pra não ser esnobe! rsrs) da Chapada Diamantina na região de Seabra. Lá muitas histórias são contadas, no livro do Sr. Fabricio Guanais, histórias de Um Rábula, encontrei passagens de sua vida e fiquei feliz! Estes dias mexendo em documentos antigos da escola que trabalho, encontrei um, termo de responsabilidade escrito a próprio punho e assinado por ele, recomendando minha mãe e minha Tia Dolores a escola que hj trabalho...que surpresa!! Que letra linda que ele tinha!!! Acho que se tivéssemos nos conhecido, seríamos muito próximos ... me identifiquei com ele!!!

Já minha vó, que todos conheciam pelo sobrenome D. Teles...é um pedaço das lembranças da minha infância:

• Me lembro de bolo de pão,
• Missa na Lapinha (bairro de Salvador)
• Sonho de Valsa na padaria da esquina,
  Brincar de casinha com comidinhas de verdade(sobras do almoço)
• Perfume da avon,
• Vestidos estampados
• Galo de louça na estante,
• Sofá de courine,
• Tapete de retalhos,
• Meu vestido de Cassa (Tecido bordado)
• Broche de gatinho...
  Quando minha vò faleceu eu só tinha 4 anos..ainda não sei como consigo me recordar de tanta coisa!!!! Imagina se eu tivesse tido a chance de conviver mais tempo na sua presença..teria muitas histórias pra contar!!!

Eu outra vez!!!!!

Tantas vezes criei e retirei blog's de circulação!!

Acho que perdi o hábito de escrever!! Logo eu que na minha adolescência enchia agendas ao ponto delas nem fecharem, tantos eram os recortes, colagens, fotografias, revelações, poesias e músicas que queria registrar ali... O tempo passou e percebo agora que escrever me faz falta!

Morando distante dos meus pais, junto a minha nova famíla, me vejo muitas vezes só!! Filhos acrescentam muito em nossas vidas, mas sinto falta de carinho de mãe e de pai, de um colo quando a coisa aperta!!! Acho que cresci e esqueci de avisar a minha consciência!!! Mas tudo bem, sou feliz.

Entrando na brincadeira do eu prometo, prometo que tentarei escrever um pouco, deixando neste espaço da atualidade meus recortes, minhas colagens.... rsrsr tudo que antes eu fazia em folhas de papel.

Sejam todos bem-vindos ao meu espaço!!

Sintam-se à vontade e deixem suas impressões se assim quiserem!